quinta-feira, 26 de novembro de 2009

a luz da manhã

do seu ventre branco uma mulher retira uma raiz. no acto continuo a raiz adensa-se em ramo de laranjeira carregando papoilas em flor, agapantos, flores de laranjeira e folhagem carnuda cinzenta. São lindissimas as mãos vividas desta mulher. O ramo é dividido. Contra uma janela, no interior luminoso de um parapeito, cada uma das partes é colocada em distintos jarros transparentes.

A silhueta do ramos

recorta

a luz da manhã.