de todos os que me faltam neste corpo
que o foram sem o agora ser
e de todos o que encontro nesta constante saudade
daquilo que ainda não aconteceu
de todos os instantes que vivemos e dos quais
saudosos esperamos para
neles poder ser
inteiros.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
sombra dos dias
numa sala branca sem janelas uma janela de luz recorta o chão. sobre esta, o meu corpo nao tem sombra.
1.recito os aikai de cor.
não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho.
contra os meus passos
a lua
sorriu.
suave
a manhã mergulha
dentro de si.
2.a sombra dos dias projecta-se sobre o chão, no seu recorte vejo a evidência, tudo o que não se quer ver, porque não se pode, mas o que e deixou, na sua magnificiencia, escapar. somente a luz a conseque delimitar.
essa sombra dos dias em que a eviÊncia deixamos escapar.
1.recito os aikai de cor.
não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho.
contra os meus passos
a lua
sorriu.
suave
a manhã mergulha
dentro de si.
2.a sombra dos dias projecta-se sobre o chão, no seu recorte vejo a evidência, tudo o que não se quer ver, porque não se pode, mas o que e deixou, na sua magnificiencia, escapar. somente a luz a conseque delimitar.
essa sombra dos dias em que a eviÊncia deixamos escapar.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
o sem coração
Presença, imanência, consciência, Natureza, corporeidade, sensibilidade.
E nesse dia em que o vazio se mostrou como evidência, o homem sem coração não pode chorar. Nada na lógica clara da racionalidade lhe indicava que não ter coração merecesse uma lágrima. talvez sim, pudesse ter merecido se essa ausência implicasse a perda de algum proveito, algo que objectivamente se pudesse equacionar como desvalorizante económicamente,mau para a saúde, capaz de trazer problemas com a lei no futuro, enfim. Nada disso estava em presença, a culpa não era sua e por consequência o que se mostrou óbvio foi rir.
Presença, Imanência, Consciência, Natureza, corporeidade, sensibilidade, intensidade, selvagem. Nunca deixem o meu coração.
E nesse dia em que o vazio se mostrou como evidência, o homem sem coração não pode chorar. Nada na lógica clara da racionalidade lhe indicava que não ter coração merecesse uma lágrima. talvez sim, pudesse ter merecido se essa ausência implicasse a perda de algum proveito, algo que objectivamente se pudesse equacionar como desvalorizante económicamente,mau para a saúde, capaz de trazer problemas com a lei no futuro, enfim. Nada disso estava em presença, a culpa não era sua e por consequência o que se mostrou óbvio foi rir.
Presença, Imanência, Consciência, Natureza, corporeidade, sensibilidade, intensidade, selvagem. Nunca deixem o meu coração.
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