quinta-feira, 26 de maio de 2011

sombra dos dias

numa sala branca sem janelas uma janela de luz recorta o chão. sobre esta, o meu corpo nao tem sombra.

1.recito os aikai de cor.

não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho.

contra os meus passos
a lua
sorriu.

suave
a manhã mergulha
dentro de si.


2.a sombra dos dias projecta-se sobre o chão, no seu recorte vejo a evidência, tudo o que não se quer ver, porque não se pode, mas o que e deixou, na sua magnificiencia, escapar. somente a luz a conseque delimitar.

essa sombra dos dias em que a eviÊncia deixamos escapar.

Sem comentários: