numa sala branca sem janelas uma janela de luz recorta o chão. sobre esta, o meu corpo nao tem sombra.
1.recito os aikai de cor.
não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho.
contra os meus passos
a lua
sorriu.
suave
a manhã mergulha
dentro de si.
2.a sombra dos dias projecta-se sobre o chão, no seu recorte vejo a evidência, tudo o que não se quer ver, porque não se pode, mas o que e deixou, na sua magnificiencia, escapar. somente a luz a conseque delimitar.
essa sombra dos dias em que a eviÊncia deixamos escapar.
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